Ontem me peguei tirando fotinho dos quartos dos meninos, que já há quase 3 semanas estão vazios, quietinhos e arrumadinhos. Fiquei muito triste na hora de tirar as fotos, mas na verdade a minha dor é apenas saudades.
Só explicando, os meus dois príncipes foram para SP, desde o início de julho, pois a escola que eles estão este ano não tem colônia de férias e eu não tinha condições de tirar férias para ficar com eles e a única solução foi mandar eles para passar 10 dias com cada avó.
Continuando, saudades das risadas, da bagunça, da hora de comer junto, da hora de dar banho e até da hora das brigas da gente.
Mas ao mesmo tempo me fez refletir, que aqueles quartinhos vazios, tinham um sentido maior que minha solidão.
Tenho uma teoria, que o cordão umbilical tem que ser cortado REALMENTE na hora do parto. Sabe aquelas mães que correm com a colher atrás do filho, que passa o dia evitando que a criança se machuque, tem horário britânico para tudo, então, essa não sou eu. Gosto de estimular os meus meninos a se virarem sem mim, viajarem sem mim, inclusive eles viajam com os avós e madrinhas desde um ano e meio. Acho muito importante estimular principalmente a opinião e os gostos deles sem a nossa influência.
Estas viagens sem os pais e muito importante para o desenvolvimento do espírito livre, adaptação a outros horários, gostar de outras comidas e o mais importante aprender novas regras de convivência, no caso horários das avós, por exemplo.
E vcs acham que eu não fico preocupada? Claro que fico, mas tento o máximo possível relaxar. Dentro da minha teoria de cortar o cordão, tb faz parte compartilhar os meus filhos com a minha família e as pessoas que eu amo e confio.
Conheço mães que não confiam em deixar seus filhos com o próprio pai. Acho se as mães têm o direito de errar com os filhos, pq não o pai, as avós, os avôs, madrinhas, tios também não o tem!
É tão recompensador qdo eles voltam pra casa, com uma carinha mais madura, com a bagagem mais cheia e muitas histórias pra contar e com vontade de quero mais.
Sei que a frase final é clichê, mas muito difícil de praticar.
Filhos são para o mundo. Espero estar preparando os meus para isso.
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