sexta-feira, 12 de dezembro de 2014
Animal não é presente de Natal
sábado, 25 de outubro de 2014
Existe casamento após os filhos?
terça-feira, 23 de setembro de 2014
Nova infância X Velha infância
Toda vez que me deparo com aquelas imagens prontas no Face comparando a infância de antigamente com a de hoje fico um pouco chateada.
Como que alguém que tem filhos pode considerar que teve uma infância muito mais feliz que a do próprio filho? Tem alguma coisa errada aí!!!
Esses comparativos mostram que a nossa geração brincou na rua, pulou corda, sumia de bicicleta pelo bairro e por aí vai. Em contra partida, mostram que as crianças de hoje ficam só dentro de casa com alguma coisa eletrônica na mão.
Agora vou explicar o que há de errado. Realmente a nossa infância tínhamos mais acesso as brincadeiras de rua, aos amigos do bairro, as mães tinham que buscar a gente a noitinha na rua e interromper alguma conversa que estava rolando na rodinha dos amigos, para ir jantar e dormir.
Mas dai você dizer que as crianças de hoje são menos crianças, mais nerds e uma porção de rótulos inúteis é muita pretensão. O que qualifica uma infância feliz? O tipo da brincadeira? O tempo de risadas?
Bom, como uma simples mortal, acho que a infância hoje é tão rica quanto a nossa. Se você quer que seu filho tenha lembranças parecidas com as suas então proporcione isso. Não dê um celular pra ela aos 6, ou aos 7, nem ao menos aos 10 anos de idade. Leve a parques, incentive brincadeiras outdoor.
Por exemplo, eu é meu marido sempre gostamos de morar em casa e achamos Curitiba suficientemente segura para morar em uma casa de bairro e ainda encontramos uma numa rua sem saída, perfeito, a turma anda de bicicleta na rua e outro dia mesmo quando chegamos da escola tinha uma turma jogando queimada na frente de casa, claro que o Chicão nem entrou.
Claro que fiquei preocupada, mas relaxei, afinal eu o via da minha janela e pensei quantos malucos que eu conheci no meu bairro que minha mãe nem sonha!
A turminha de hoje é fantástica! Eles tem um vocabulário muito mais rico, gostam de ler, comem bem e corretamente, têm uma consciência ecológica e de cidadania invejável, preconceito por qualquer motivo é algo babaca e incompreensível. E a nossa geração? Vai dizer que aos seis anos tínhamos a consciência da importância do ecossistema da amazônico e ao mesmo tempo fazer coleção de caixinha de chicletes Adams? Eles são admiráveis!!! Porque não participar com eles desse novo mundo a ser construído?
Acho os adultos de hoje um pouco pretensiosos ou prepotentes em dizer que a infância deles que foi a verdadeira, que hoje a turminha fica só na frente do vídeo game. De novo, proporcione ao seu filho o que deseja para ele. Aqui temos vídeo game, mas os meninos respeitam os combinados e os limites de tempo
O respeito com a infância começa ao se respeitar o tempo dela, as possibilidades dela e claro participar dela.
Mãos a obra e vamos extinguir o tal conflito de gerações!!!!
OBSERVAÇÃO: as crianças de casa além de ralar o joelho ainda podem jogar vídeo game! Não é fantástico somar?
quarta-feira, 16 de julho de 2014
Dor, muita dor.
sexta-feira, 13 de junho de 2014
Todas as formas de preconceito
domingo, 25 de maio de 2014
Cultura da Ponta do Iceberg
domingo, 11 de maio de 2014
Feliz dia das mães!!!
Feliz dia das mães!!!
sexta-feira, 2 de maio de 2014
Cada um no seu quadrado.
sexta-feira, 25 de abril de 2014
Precisa estar na media pra passar de ano!
Ultimamente tenho pensado muito nas grandes expectativas que temos com os nossos filhos e o tanto que transpomos nossos sonhos, as famosas projeções. E tenho chegado a conclusão que isso é péssimo, horrível e egoísta. Se colocamos uma pessoa nova no mundo, é para ser nova, diferente das outras, principalmente dentro do círculo familiar, mas é claro que a fruta não cai longe do pé, mas isso é outra discussão.
O que tenho realmente pensado é, como é difícil não projetar, não desejar e deixar esse pequeno ser livre para se desenvolver e se transformar em algo inédito, pelo menos para nós pais. Mas isso não significa largar a pessoinha sem rédeas, livre como um cavalo selvagem, NÃO!!! O básico como educação, conceitos e morais em qual os adultos da família acreditam devem ser passados, mas daí imaginar que o carinha vai virar um grande engenheiro, diretor de alguma multinacional, ou aquele surfista que vc nunca foi são outros quinhentos.
A culpa da projeção não é só dos pobres dos pais, tb somos um pouco vítima (um pouco tá!), nossa sociedade hj tem alguns padrões para vc ser aceito sem muito esforço, ser admirado. Ficamos preocupados com o sofrimento futuro dos nossos pqnos (já dizia Buda, o sofrimento existe, faz parte do ser humano). A partir disso vamos montando um personagem para eles serem os caras, são aulas de todo o tipo de coisa que se possa imaginar.
Pois então, meu lema agora é: Qual o mau em ser medíocre??? Ordinário???
Assustaram??? Não se assustem, vou explicar, digo ser medíocre no sentido de ser mais um (afinal somos bilhões), de estar na media (para mim o vencedor é aquele que consegue ser constante). Ordinário, no sentido de estar dentro dos padrões, na ordem, enfim, quem está na media passa de ano, não é isso?
Mas não, na nossa sociedade, capitalista, competitiva, egoísta, as pessoas não podem ser simplesmente elas, tem que (odeio o tal tem que) ser o melhor engenheiro, melhor surfista, ou pior, melhor qualquer coisa que se invista nos pqnos.
Vejo que muitos pais investem em cursos para que seus filhos sejam grandes músicos, bailarinas, tenistas, xadrezistas e ainda falem inglês com pronúncia perfeita, ufa!!! Demais para pessoinhas as vezes com menos de 10-12 anos, e conforme avançam na idade, aumentam as expectativas, as ilusões dos adultos.
Ai ai, a difícil arte de educar e formar um ser também exige de nós pais calma, que seguremos nossa ansiedade, não podemos querer que eles vençam nos nossos fracassos, temos que aprender a dar linha na pipa e vê-la voar cada vez mais alto, porque afinal, mais difícil que aprender inglês, ballet, xadrez, tênis é aprender a descobrir quem realmente somos e sermos nós mesmos.